Pensamentos aleatórios V

terça-feira, dezembro 20, 2016

Meus leitores invisíveis,

Este missivista que vos escreve da província - e que tanto tem pra falar sobre tudo e sobre nada, está aqui, desconexo com seus pensamentos, no olho do furacão, atirando, batendo, apanhando, guerreando... vários textos inacabados e muitos pensamentos aleatórios.

2016 tem sido - e será, possivelmente - até seu fim um ano de desafios, de conclusões, de mexer nos papeis e de abrir as portas para a mudança (para as mudanças).

Vai passar. Agora que voltei a escrever, nem que seja um pouquinho, percebi que isso tem me feito muito bem, então virei com maior frequência (não sei se por vocês, que nem sei quem são, ou se por mim).
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Venta muito. Ventos de mudança de rumo. As velas estão Que vento de mudança é esse? Tem algo ali do qual não se pode fugir. Eu, certamente, não posso.


Li, há muitos anos, num caderno velho que encontrei em meio à fotos antigas de minha família, uma poesia obsessiva de um tio-avô que escreveu e repetia infinitamente o verso "ventos de maio, tempestades de outono". Sempre achei que entendi o que ele queria dizer, por isso, hoje, o que vivo, nem são ventos de maio e nem tempestades de outono. Talvez porque os dezembros sejam mesmo assim: difíceis de entender. Confuso, né? Mas uma hora passa.

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Mudança chama a angústia. Mas nunca ouvi falar em angústia boa até viver uma. Angústia que impulsiona. Que libertador! Que horror! Que lindo!

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Se a mudança já chegou, não adianta ter medo. E ela já chegou.

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